O falso profeta

Apocalipse 13:11-18; 16:13; 19:20; 20:10

A besta da lição anterior foi vista por João, levantando-se do mar (Apocalipse 13:1). Isso indica que ela era de descendência gentia. Em Apocalipse 13:11, João viu “subir da terra outra besta” ou do continente. Isso indica que esse homem era de descendência israelita. Essa besta é uma espécie de auxiliar da primeira e é apontada pelos estudantes da Bíblia como o Falso Profeta.

A tarefa de um profeta tem sido sempre a de proclamar a Deus, chamar a atenção do povo para Deus e motivar o povo a adorá-lO. A ocupação desse falso profeta será exaltar a besta, promover seu governo mundial de um ponto de vista religioso e incitar o mundo a adorá-lo (Apocalipse 13:12).

As Escrituras o descrevem (na visão de João) como tendo “dois chifres semelhantes aos de um cordeiro”. Isso dá a aparência de ser como Cristo. Entretanto, sua mensagem não está em concordância com essa aparência (“falava como o dragão”). Em outras palavras, sua mensagem é realmente de Satanás (Apocalipse 13:11). Exerce todo o poder da primeira besta (Apocalipse 13:12). Executa grandes prodígios (Apocalipse 13:13). Ilude pessoas por meio de seus milagres (Apocalipse 13:14). Dá vida à imagem da primeira besta (Apocalipse 13:15). Não apenas promove uma religião universal, como também executa a pena de morte sobre aqueles que resistem àquela religião.

Há uma grande lição que devemos aprender a partir disso. Tomar cuidado com “operadores de milagres”. Esse é o recurso número um que falsos profetas utilizam para enganar as pessoas. Muitas pessoas acham hoje que apenas Deus pode fazer milagres. Entretanto, se você unir isso a II Tessalonicenses 2:9 e 10, aprenderá prontamente que Satanás e seus profetas são realizadores de milagres.

Qual deveria ser o destino desse líder religioso, esse inimigo secreto de Jesus Cristo? Deverá ser preso e, como a primeira besta, atirado vivo no lago de fogo (Apocalipse 19:20). Depois de mil anos, ainda estará lá sob tortura (Apocalipse 20:10). Além disso, deverá, com Satanás e a primeira besta, ser afligido dia e noite, para todo o sempre.

Forrest L. Keener