Sem, Cam e Jafé

Depois que o dilúvio terminou e a arca foi abandonada, Noé construiu um altar e fez oferendas de animais limpos a Deus. Essas oferendas foram uma confissão simbólica do pecado de Noé e da sua fé de que um dia Deus mandaria Cristo para morrer por esse pecado. A verdadeira natureza pecaminosa de Noé é logo reconhecida, como veremos.

Nesse tempo Deus abençoou Noé e seus filhos, Jafé (o mais velho), Sem (o do meio) e Cam (o mais jovem). A eles foi dito o mesmo que a Adão, “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra”.

Foi-lhes dado domínio sobre todos os animais e permissão de matar e comer, mas foi-lhes avisado para não beber do sangue. Deus deu-lhes também a lei da pena de morte.

Depois disso, Noé plantou uma vinha, fez vinho e embebedou-se. Seu pecado trouxe grande tristeza sobre sua descendência, pois Cam pecou contra seu pai, durante a bebedeira. Isso trouxe uma maldição sobre Cam e sua descendência por todas as gerações vindouras.

Quando Cam olhou para a nudez de Noé e riu do seu pai velho, Jafé e Sem pegaram um cobertor e, andando de costas, cobriram-no. Noé então profetizou o julgamento de Deus sobre Cam. Disse que a descendência de Cam seja serva das descendências de Jafé e Sem (Gênesis 9:26-27). Cam teve 4 filhos. O mais velho se chamava Cuxe, que significa preto. Sua semente povoou a Etiópia. O segundo era Mizraim, que significa terra. Sua semente povoou o Egito. O terceiro filho era Pute, que significa um arco. Sua descendência povoou a terra dos fenícios e dos cananeus. Quando Noé disse que Canaã fosse amaldiçoada, não significava Canaã apenas, mas toda a extensão de Canaã, o filho mais novo de Cam, ou todos os filhos de Cam, até o próprio Canaã. Você pode ver da miséria em que essas nações se encontram hoje que isto é a maldição de Deus e que ainda esta se mantendo. Não podemos removê-la nem estamos autorizados a reforçar a miséria.

Forrest L. Keener